tag:blogger.com,1999:blog-23957077085626505582024-03-21T04:42:56.804-07:00Lira dos 20 anoswivianehttp://www.blogger.com/profile/16994502813349664037noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-2395707708562650558.post-37798103549752505232011-05-31T18:40:00.000-07:002011-05-31T18:40:47.677-07:00Lira dos Vinte Anos - resumo e análise da obra de Álvares de Azevedo<strong>Considerado o mais significativo representante da segunda fase do romantismo brasileiro, intitulada ultrarromantismo, ou “geração do mal do século”, e com grande influência dos escritores Lord Byron e Alfred Musset, o poeta Manuel Antônio </strong><a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=%C1lvares%20de%20Azevedo" target="_self"><strong>Álvares de Azevedo</strong></a><strong> produziu intensamente em sua curta vida. Quase toda a sua obra foi publicada postumamente, a partir de 1853.</strong><br />
<br />
<strong>Em 1942, Homero Pires lançou uma edição final para as obras completas de </strong><a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=%C1lvares%20de%20Azevedo" target="_self"><strong>Álvares de Azevedo</strong></a><strong>. <em><a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=Lira%20dos%20Vinte%20Anos" target="_self">Lira dos Vinte Anos</a></em> ocupa lugar relevante, sendo organizada em três partes. A primeira apresenta uma poesia de cunho idealizante, sentimental e abstrato. Na segunda, o poeta envereda pela ironia e pelo sarcasmo. A terceira é um retorno à dicção da primeira. </strong><br />
<br />
<br />
<strong> <span style="color: red;"><em>A OBRA</em></span></strong><span style="color: red;"><em> </em></span><br />
<a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=Lira%20dos%20Vinte%20Anos" target="_self">Lira dos Vinte Anos</a> é o trabalho mais conhecido de <a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=%C1lvares%20de%20Azevedo" target="_self">Álvares de Azevedo</a>. A obra contém, na primeira parte, um prefácio geral e uma dedicatória à mãe do poeta. São 33 poemas, que vão de No Mar até Lembrança de Morrer. A segunda parte é formada por 19 poemas, além de um elucidativo prefácio que abre a seção. Os poemas começam por Um Cadáver de Poeta e vão até Minha Desgraça, incluindo a série Spleen e Charutos.<br />
<br />
Como foi dito, a terceira parte, com textos que vão de Meu Desejo a Página Rota, está tematicamente ligada à primeira. A <a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=an%E1lise" target="_self">análise</a> dos poemas iniciais se aplica também a essa seção final da obra. <br />
<br />
<strong> PRIMEIRA PARTE </strong><br />
O primeiro prefácio de <em><a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=Lira%20dos%20Vinte%20Anos" target="_self">Lira dos Vinte Anos</a></em> é um importante elemento de compreensão dessa seção do livro. No texto, o poeta introduz uma perspectiva daquilo que o leitor encontrará nos poemas. São lamentos de um eu-lírico tímido e inexperiente, que se apresenta ao público: “São os primeiros cantos de um pobre poeta. Desculpai-os. As primeiras vozes do sabiá não têm a doçura dos seus cânticos de amor.<br />
<br />
É uma lira, mas sem cordas: uma primavera, mas sem flores, uma coroa de folhas, mas sem viço”. <br />
Percebe-se, nessas linhas iniciais do prefácio, a configuração de um eu-lírico que se apresenta num conjunto de antíteses sobre o fazer poético. É algo muito característico do romantismo esse dilaceramento do eu diante do mundo, que se traduz em contradições. Nota-se, pelas imagens do prefácio (lira, cânticos, canto, harmonia, vibrações), como o poeta elabora uma apresentação metalinguística, ou seja, que trata do próprio fazer poético.<br />
<br />
<br />
<strong> SEGUNDA PARTE</strong> <br />
No segundo momento de <em><a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=Lira%20dos%20Vinte%20Anos" target="_self">Lira dos Vinte Anos</a></em>, há uma inversão das diretrizes poéticas. Em vez do céu, há a Terra; no lugar da alma, o espírito; substituindo o anjo, a lavadeira, cujo corpo atrai para o pecado. Passa-se do lamento choroso para a ironia sarcástica.<br />
<br />
Essas alusões são claramente enunciadas no prefácio da segunda seção. O poeta, lucidamente, aponta ao leitor as mudanças e apresenta até o panorama literário da época, citando importantes autores e obras que se colocam no interior da mesma dicotomia. Suas palavras:<br />
<br />
“O poeta acorda na terra. Demais, o poeta é homem. Homo sum, como dizia o célebre Romano. Vê, ouve, sente e, o que é mais, sonha de noite as belas visões palpáveis de acordado. Tem nervos, tem fibra e tem artérias – isto é, antes e depois de ser um ente idealista, é um ente que tem corpo. (...)”<br />
<br />
A reiterada afirmação do corpo, que se opõe ao espírito, indica uma mudança poética substancial. O poeta vai agora tentar descer ao mundo das coisas e tratar com humor – e não tristeza – de sua inadequação em relação a elas.<br />
<br />
Apesar da mudança no tom, os temas continuam os mesmos: a irrealização do desejo amoroso, o conflito entre o eu e o mundo, a fuga para a morte. Tudo tangido por um prosaísmo mundano. Objetos do cotidiano do poeta, como um charuto, um cachimbo, o vestido de chita, um cigarro sarrento, ganham direito à existência poética.<br />
<br />
O poeta foge para o estereótipo de um mundo real, ou seja, um mundo que existe, mas que de fato não é o seu. Sabe-se que <a class="busca_guia" href="http://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?qu=%C1lvares%20de%20Azevedo" target="_self">Álvares de Azevedo</a> era um filho de família rica que nunca passou por privações materiais. Por isso, ao tentar figurar a realidade das classes menos favorecidas (como nos poemas em que fala do amor a uma lavadeira ou do poeta sem dinheiro), opera, em outros moldes, uma idealização semelhante à da primeira parte. Em outras palavras, quando o poeta tenta romper com o misticismo da primeira parte, cai numa idealização às avessas, pois ainda se encontra preso às formas impostas pela estética romântica.wivianehttp://www.blogger.com/profile/16994502813349664037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2395707708562650558.post-88238651316792676932011-05-31T18:30:00.000-07:002011-05-31T18:30:20.657-07:00Crítica sobre a Lira dos Vinte Anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhsE8iS5VhseMI6sdToGOHMwd_8z3jHJhnNvX9kE1temK4xMpahoP0Y7D8h8N_mZ4PrAm5o6uKJSf4HUhjghHrEQQD2_ZvyGSw4wuw-990iNBVs53p5ha3_po5vYmP6LwBZ7U-06Q1U58/s1600/38694_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhsE8iS5VhseMI6sdToGOHMwd_8z3jHJhnNvX9kE1temK4xMpahoP0Y7D8h8N_mZ4PrAm5o6uKJSf4HUhjghHrEQQD2_ZvyGSw4wuw-990iNBVs53p5ha3_po5vYmP6LwBZ7U-06Q1U58/s320/38694_4.jpg" t8="true" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"><strong><em><span style="color: red;">Machado de Assis</span></em></strong> : <strong>“Se excetuarmos as poesias e os poemas humorísticos, o autor da Lira dos Vinte Anos raras vezes escreve uma página que não denuncie a inspiração melancólica, uma saudade indefinida, uma vaga aspiração. Os belos versos que deixou impressionam profundamente; “Virgem Morta”, “À Minha Mãe”, “Saudades”, são completas neste gênero. Qualquer que fosse a situação daquele espírito, não há dúvida nenhuma que a expressão desses versos é sincera e real. O pressentimento da morte, que Azevedo exprimiu em uma poesia extremamente popularizada, aparecia de quando em quando em todos os seus cantos, como um eco interior, menos um desejo que uma profecia. Que poesia e que sentimento nessas melancólicas estrofes!”</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><span style="font-family: Calibri;"><div style="line-height: 18pt; margin: 14.4pt 0cm;"><span><span style="color: red;"><strong>Mario de Andrade</strong></span> <strong>: “Amor e Medo” Aspectos da Literatura Brasileira</strong></span></div><div style="line-height: 18pt; margin: 14.4pt 0cm;"><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"></span><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong>“A obra de Álvares de Azevedo é toda de divulgação póstuma. Maneco mal teve tempo de escrevê-la, quanto mais de organizá-la para publicação. Na Primeira Parte de Lira dos Vinte Anos predomina a poesia mais sentimental, o devaneio do primeiro Byron e de Musset. Pontificam o medo de amar, o desejo vago por virgens intangíveis, o sentimento de culpa frente aos desejos carnais e o fascínio com a morte. Trata-se de uma poesia de seres imaginários e idéias abstratas vagando na noite enevoada. Na Segunda Parte de Lira dos Vinte Anos, Álvares de Azevedo envereda por um romantismo irônico e sarcástico. Sem abandonar os temas do amor e da morte, representados sempre sob o manto da noite sombria, passa agora a “falar com coisas” (para usar o termo de João Cabral de Melo Neto) – a poetizar os objetos que o rodeiam. Vai agora, em processo claramente metalingüístico, dia-logar ironicamente com os grandes autores do romantismo. Escreve sobre os charutos, sobre uma queda de cavalo (intuição?), sobre o dinheiro (ou a falta deste), em suma, sobre temas corriqueiros que não cabiam na poesia onírica e sentimental da Primeira Parte. Consciente da mudança, deixou-nos um Prefácio a esta parte que explica detalhadamente esta trans-formação. Leia-o atentamente. As notas procuram explicar detalhadamente as inúmeras referências que aparecem ao longo do texto.”</strong></span></div><div style="line-height: 18pt; margin: 14.4pt 0cm;"><br />
</div><div style="line-height: 18pt; margin: 14.4pt 0cm;"><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong><span style="color: red;">Samuel Shiguemoto</span></strong> : <strong>“A poesia é de certo uma loucura” </strong></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><strong></strong></div></div><strong></strong><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin: 1.2em 0px; padding-left: 10px;"><strong>A Lira dos Vinte Anos compõe-se do que há de melhor na produção de Álvares de Azevedo. Estruturalmente divide-se em três partes ; mas do ponto de vista temático, em apenas duas. Por quê?</strong></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin: 1.2em 0px; padding-left: 10px;"><strong>A primeira e terceira partes têm temas assemelhados: a morte, a família, os temas da adolescência, o sonho, a religiosidade, a forma feminina como obsessão; a segunda parte, no entanto, traz o irônico, o “satânico”, a mulher, ainda que em sonho, aproximada do erótico, carnal.”</strong></div></span>wivianehttp://www.blogger.com/profile/16994502813349664037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2395707708562650558.post-22277459450808955172011-05-31T18:09:00.000-07:002011-05-31T18:09:10.286-07:00Biografia de Álvares de Azeredo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiMMql-UYEQ5j121pHnba3ZyetcatqywhzySWId0oC7WxbC0Sh8o3ZLfeH0yTD0hk2LmDdUqIV4KLhPLpr40sFN2P38JdZHe8h2mklOnA7EEJhiLYtiqNR8z0DNtXTCaTEN6YOkzYTNPI/s1600/220PX-%257E1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiMMql-UYEQ5j121pHnba3ZyetcatqywhzySWId0oC7WxbC0Sh8o3ZLfeH0yTD0hk2LmDdUqIV4KLhPLpr40sFN2P38JdZHe8h2mklOnA7EEJhiLYtiqNR8z0DNtXTCaTEN6YOkzYTNPI/s320/220PX-%257E1.JPG" t8="true" width="208" /></a></div><span style="color: red;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;">Manuel</span> <span style="color: red;">Antônio Álvares de Azevedo</span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;"> (</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)" title="São Paulo (cidade)"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">São Paulo</span></span></a><span style="color: red;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_setembro" title="12 de setembro"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">12 de setembro</span></span></a><span style="color: red;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1831" title="1831"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">1831</span></span></a><span style="color: red;"> — </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)" title="Rio de Janeiro (cidade)"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Rio de Janeiro</span></span></a><span style="color: red;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_abril" title="25 de abril"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">25 de abril</span></span></a><span style="color: red;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1852" title="1852"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">1852</span></span></a><span style="color: red;">) foi um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escritor" title="Escritor"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">escritor</span></span></a><span style="color: red;"> da segunda geração</span> <span style="color: red;">romântica (<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Ultra-Romântica</span>, <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Byroniana</span> ou <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Mal-do-século</span>), </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto" title="Conto"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">contista</span></span></a><span style="color: red;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dramaturgo" title="Dramaturgo"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">dramaturgo</span></span></a><span style="color: red;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia" title="Poesia"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">poeta</span></span></a><span style="color: red;"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio" title="Ensaio"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">ensaísta</span></span></a><span style="color: red;"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">brasileiro</span></span></a><span style="color: red;">, autor de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Noite_na_Taverna" title="Noite na Taverna"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Noite na Taverna</span></span></a>.</span></i></span><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;">Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faculdade_de_Direito_do_Largo_de_S%C3%A3o_Francisco" title="Faculdade de Direito do Largo de São Francisco"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Faculdade de Direito do Largo de São Francisco</span></span></a><span style="color: red;">, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.</span></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;">Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de <span style="mso-bidi-font-style: italic;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Othello,_the_Moor_of_Venice" title="Othello, the Moor of Venice"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Otelo</span></span></a></span><span style="color: red;">,</span> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Shakespeare" title="Shakespeare"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Shakespeare</span></span></a><span style="color: red;">; traduziu <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Parisina</span>, de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Byron" title="Lord Byron"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Lord Byron</span></span></a><span style="color: red;">; fundou a revista da <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano</span> (</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1849" title="1849"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">1849</span></span></a><span style="color: red;">); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico <span style="mso-bidi-font-style: italic;">O Conde Lopo</span>, do qual só restaram fragmentos.</span></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;">Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos. A sua obra compreende: <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Poesias diversas</span>, <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Poema do Frade</span>, o drama <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Macário</span>, o <span style="color: red;">romance </span><span style="mso-bidi-font-style: italic;"><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=O_Livro_de_Fra_Gondic%C3%A1rio&action=edit&redlink=1" title="O Livro de Fra Gondicário (página não existe)"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">O</span> <span style="color: red;">Livro de Fra Gondicário</span></span></a></span>, <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Noite na Taverna</span>, <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Cartas</span>, vários <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Ensaios</span> (Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla), e a sua principal obra <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Lira dos vinte anos</span> (inicialmente planejada para ser publicada num projeto - </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Tr%C3%AAs_Liras" title="As Três Liras"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">As Três Liras</span></span></a><span style="color: red;"> - em conjunto com </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aureliano_Lessa" title="Aureliano Lessa"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Aureliano Lessa</span></span></a><span style="color: red;"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Guimar%C3%A3es" title="Bernardo Guimarães"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Bernardo Guimarães</span></span></a><span style="color: red;">). É patrono da cadeira 2 da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Brasileira_de_Letras" title="Academia Brasileira de Letras"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Academia Brasileira de Letras</span></span></a><span style="color: red;">.</span></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Machado_de_Assis" title="Machado de Assis"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Machado de Assis</span></span></a><span style="color: red;"> publicou no jornal “Semana Literária”, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_junho" title="26 de junho"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">26 de junho</span></span></a><span style="color: red;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1866" title="1866"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">1866</span></span></a><span style="color: red;"> uma análise de Lira dos vinte anos.</span></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;">Suas principais influências são: Lord Byron, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Goethe" title="Goethe"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Goethe</span></span></a><span style="color: red;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois-Ren%C3%A9_de_Chateaubriand" title="François-René de Chateaubriand"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">François-René de Chateaubriand</span></span></a><span style="color: red;">, mas principalmente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_de_Musset" title="Alfred de Musset"><span style="color: #0d0d0d; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="color: red;">Alfred de Musset</span></span></a><span style="color: red;">.</span></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #0d0d0d; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="color: red;">É o primeiro a incorporar o cotidiano na poesia no Brasil, com o poemas <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Ideias íntimas</span>, da segunda parte da Lira.</span></span></i>wivianehttp://www.blogger.com/profile/16994502813349664037noreply@blogger.com0